quarta-feira, 17 de março de 2010
yuri 7f 27
A coreografia é semelhante à do vilão, dispondo-se o grupo em duas fileiras, frente a frente, deixando-se espaço necessário para o movimento dos bastões. Não há uma ordem predeterminada para a dança. Ao mestre, tendo ao lado o contramestre e o capitão, cabe a responsabilidade de direção do conjunto, sobre o qual exerce severa fiscalização. É ele que dá início à apresentação, entoando uma saudação religiosa, seguida de apitos, cantos, som dos paiás e batidas dos bastões, guiados pelas ordens que comandam o desenrolar da coreografia. O que caracteriza o movimento da guarda de moçambique é o molejo do corpo que, associado ao dobrar dos joelhos, dá a impressão de o dançarino querer ir ao fundo da terra, através das batidas fortes e cadenciadas dos pés. A música se chama "linho" ou "ponto" e os cantos mantêm a tradição dos solos, terças e coros, atingindo às vezes os falsetes. Utiliza peque orquestra de percussão, com caixas, pandeiros, reco-recos, com destaque para o pantagome, uma espécie de chocalho artesanal, tocado ininterruptamente.
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